Livros, Prêmio para ações afirmativas da Editora Na Raiz

Ferramentas afrocentradas para pensar uma Literatura de autoria de mulheres negras gaúchas

Esta obra propõe uma crítica aos critérios estabelecidos pelos cânones literários, especialmente na História da Literatura Brasileira, que excluem obras consideradas “marginais” e “periféricas”. Esses critérios estão fundamentados em uma matriz de pensamento ocidental judaico-cristã, conhecida como Tradição, que limita a compreensão das obras da literatura negrofeminina, relegando-as a um espaço subalterno.

O que se propõe é um giro epistemológico permite que desvela conceitos ogúnicos e ferramentas analíticas. Nesta obra, o autor apresenta uma “ferramenta” reveladora para analisar a produção literária negrofeminina gaúcha. Ele defende que a escrita é sagrada, carregada de axé e representa a pedra de Exu atirada amanhã que acerta o pássaro que se come hoje. A inscritura, atravessada por um corpo negro e, em particular, por um corpo de mulher negra na sociedade brasileira, traz consigo as vozes do coletivo, sendo uma “escrita de nós”.

A obra propõe uma jornada à Ikorita (encruzilhada) para entregar esse padê epistemológico, buscando um diálogo profundo com a tradição africana e afro-brasileira.

Esta obra foi a ganhadora do I Prêmio para ações afirmativas da Editora Na Raiz.

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