Categoria: Sobre os nossos livros
Ciência em contexto: propostas para construir espaços-tempo de ciência na escola

O livro Ciência em contexto: propostas para construir espaços-tempo de ciência na escola, organizado pelo Professor da UFMG Luiz Gustavo Franco, discute propostas didáticas que visam favorecer o desenvolvimento de visões mais complexas sobre a ciência e o seu papel na sociedade atual. Partimos de uma concepção de que os estudantes são agentes em suas realidades e que o ensino de ciências está articulado a diferentes contextos socioculturais, envolvendo compreender, analisar e se posicionar diante de questões da ciência e da sociedade. Nesse tipo de concepção, a contextualização do ensino de ciências oferece potencialidades às quais buscamos explorar como alternativa para a ciência na escola.
Na primeira parte do livro (capítulos 1, 2 e 3), trazemos uma discussão sobre como compreendemos o processo de contextualização do ensino. No capítulo 1, partimos de desafios enfrentados nas aulas de ciências e apontamos algumas alternativas que nos parecem promissoras para a educação científica. No capítulo 2, iniciamos a discussão sobre essas alternativas, em nível curricular, apresentando a proposta de ‘contextualização a partir da interação’. No capítulo 3, apresentamos um exemplo concreto de contextualização em sala de aula, por meio de um relato de experiência com estudantes do Ensino Médio.
Na segunda parte do livro (capítulos 4 ao 20), apresentamos um conjunto de sequências de atividades que visam ampliar as oportunidades de contextualização do ensino de ciências.
A construção dessas sequências é resultado de um movimento de diferentes grupos de pesquisa que têm buscado alternativas ao ensino asséptico e descontextualizado das ciências. São sequências que foram desenvolvidas por pesquisadores e estudantes de programas de pós-graduação do campo de Educação em Ciências.
Veja o livro abaixo e, se desejar, faça o download.
O livro também está disponível aqui
Disponível no Google Livros
Confira todos os livros lançados pela Editora Na Raiz no link livros.
Livro Sequências didáticas: Propostas, discussões e reflexões teórico-metodológicas volume 2

O livro Sequências didáticas: Propostas, discussões e reflexões teórico-metodológicas volume 2, tem como norte a abordagem Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA); as questões sociociotécnicas ou tecnocientíficas e o ensino de ciências por investigação, privilegiando, a Teoria Ator-Rede (ANT). Além dessas tantas questões, os autores assumem outro desafio: propor sequências didáticas que superem as limitações do discurso de “formação para a cidadania”.
Como o leitor terá a oportunidade de acompanhar ao longo do livro, as seis propostas aqui apresentadas buscaram alinhar a Teoria Ator-Rede e alguns conceitos e ideias de Bruno Latour e de colaboradores no estudo de questões educacionais. Nesse sentido, o eixo que as une se construiu das tentativas de: i) estabelecer relações de simetria entre os humanos e não humanos nos espaços educacionais; ii) assumir que as entidades se organizam por meio de associações e vínculos que constituem redes sociotécnicas; iii) perceber fenômenos como ensino e aprendizagem enquanto efeitos dessas redes; iv) entender as sequências didáticas construídas e aqui apresentadas também como entidades (actantes) que, quando nas mãos dos professores e professoras atuando nas redes de salas de aula, tomam caminhos plurais dadas as idiossincrasias dos atores e agrupamentos locais.
Confira e baixe o livro no site:
Livro com 1.800 páginas registra história de amor pela arte

Uma epopeia de amor pela arte. É assim que chega ao leitor a obra Pinceladas sobre a Pintura Alheia, um e-book em três volumes e mais de 1.800 páginas escrito por Francisco Maciel da Silveira, professor de Literatura Portuguesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, morto em 2019.
A edição reúne comentários sobre artes, sobretudo a pintura e seus autores, que Silveira registrou ao longo de dez anos em seu site pessoal. O lançamento presta homenagem ao premiado professor, crítico literário, ensaísta, poeta e ficcionista um ano após sua morte, ocorrida em 30 de junho de 2019.
Leia o texto completo no site do Jornal da USP sobre o livro publicado pela Editora Na Raiz, Pinceladas sobre a Pintura Alheia.
29/7 | Lancamento do livro Ação Socioambiental na Amazônia

A pesquisa em Literatura Portuguesa: Homenagem ao Prof. Francisco Maciel Silveira
O Programa de Pós-Graduação em Literatura Portuguesa, da FFLCH/USP e a Editora Na Raiz têm o prazer de dar a lume o e-book A pesquisa em Literatura Portuguesa: Homenagem ao Prof. Francisco Maciel Silveira, – neste 08 de julho, dia em que o homenageado completaria 73 anos.

Conheça a obra no endereço eletrônico: https://editoranaraiz.wordpress.com/livros/
E quando o Facebook funciona como grupo de estudos…
Olá pessoal! Feliz 2019.
O ano começa devagarzinho (há quem diga que começa de fato apenas depois do carnaval…) e estamos trabalhando nos textos já recebidos para compor o livro sobre a atuação dos biólogos.
Veja a chamada para este livro e a campanha para financiamento coletivo.
Abaixo está o texto que redigi para o livro.
Boa leitura!
E quando o Facebook funciona como grupo de estudos…
Será que uma pessoa, para ser professor ou professora, tem que estudar muito? E, mesmo depois de ter feito uma faculdade, esta pessoa continua estudando muito?
Eu diria que sim! Posso até dizer que nós, professores, mesmo quando estamos descansando, ainda tentamos aprender alguma coisa ou conversar com um amigo para saber como ele está dando suas aulas… pois ninguém merece aula chata.
Você usa o Facebook, não é? Posta fotos e comenta postagens dos amigos? De forma geral, gastamos bastante tempo no Facebook…. imagine que durante este tempo “gasto” em redes sociais, é possível se manter informado e realizar estudos em grupo! Um professor faz isto também, pois ele pode conversar com outros professores sobre como dar aquela aula interessante aos alunos. Isto é gostar muito do que faz, não é? Acho muito interessante esta possibilidade e resolvi estuda-la no meu doutorado.
Minha pesquisa é sobre como meus colegas, a maioria biólogos, usam o Facebook para conservar sobre meio ambiente e, como não seria diferente, de como eles dão suas aulas… Você não faz ideia de quantas aulas interessantes tenho visto!!
Ou seja, estou buscando entender como a internet pode ser utilizada para a formação continuada de educadores ambientais, observando ações tanto formais (aquelas que acontecem na escola), quanto não-formais (como em museus e parques). Assim, consigo compreender diferentes formas dos professores se manterem atualizados, seja através de uma especialização à distância, de um curso curto via internet ou das redes sociais, como o Facebook. Além disto, consigo saber o que estes professores pensam sobre educação ambiental, sustentabilidade e qual é o papel de diferentes atores sociais na defesa do meio ambiente.
No caso do Facebook, criei um grupo para conversar com estes colegas sobre educação ambiental. Nós contamos o que fazemos no nosso dia a dia, o que lemos e nossas opiniões sobre assuntos da sociedade ou do meio ambiente. Até mesmo contamos um pouco de nossa história de vida – o que chamamos de (auto)biografia. Além disso tudo, fizemos também um álbum com imagens nossas desenvolvendo ações de educação ambiental.
As ações que analiso em meu doutorado, como cursos e o grupo no Facebook, estão de alguma forma ligados à minha atuação profissional, uma vez que sou coordenador de um curso de especialização ofertado por um centro universitário, enquanto sou o responsável pelos cursos de curta duração e as experiências usando redes sociais. Assim, acabo assumindo vários papéis: coordenador, professor, mediador, conteudista e, às vezes, quase animador de plateia! Várias destas ações estão diretamente relacionadas com a minha formação em ciências biológicas, entre elas, o domínio da temática ambiental, a compreensão de metodologias científicas, a prática educativa em locais variados, como uma sala de aula, um parque, um museu ou através da internet.
Apesar de várias experiências anteriores e durante o desenvolvimento da tese, ainda estou tentando entender a relevância destas ações para os educadores ambientais e, sobretudo, como isto altera as suas práticas. Um ponto que eu acho interessante e relevante é a construção de uma identidade entre os educadores ambientais. Digo desta forma porque muitos destes educadores não valorizam as suas ações e não se consideram educadores ambientais. Assim, ao propor que eles troquem fotos e relatos de suas vidas em um grupo no Facebook, espero que todos percebam que o que fazem é relevante, nem que seja em pequena escala, por exemplo, dentro de uma sala de aula ou na comunidade em que vive.
Assim, a atuação dos biólogos também está relacionada ao espaço digital, seja através de cursos realizados via internet, do envolvimento em campanhas ambientalistas, de defesa da ciência e de políticas públicas voltadas à sustentabilidade, ou mesmo atuando como divulgador da ciência.
Divulgação do livro ‘Morcegos: além dos mitos’
Foi divulgado uma nota sobre o livro Morcegos: além dos mitos no site Ecodebate.
“Leitura recomendada – ‘Morcegos: além dos mitos’, para leitura e/ou download,” in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 21/11/2018, https://www.ecodebate.com.br/2018/11/21/leitura-recomendada-morcegos-alem-dos-mitos-para-leitura-eou-download/.
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Um bater de asas à janela
Morcego.
Qual foi a primeira coisa que veio à sua cabeça ao ler essa palavra?
Um mamífero de hábitos noturnos que se alimenta, em sua maioria, de insetos ou frutas? Um vampiro? Ou todas as alternativas anteriores?
O mito do vampiro é o que rendeu aos morcegos-vampiros o seu nome popular. Mas, há outros seres que se alimentam do sangue alheio. Sanguessugas, pernilongos, carrapatos… Por que só o morcego é tão diretamente ligado ao vampiro?
[Trecho do capítulo de Marina Gialluca Domene para o livro Morcegos: além dos mitos, disponível na aba Livros].
Sugestão de Livro: ‘O que você sabe sobre mudanças climáticas?’
O Boletim Diário EcoDebate, excelente projeto encabeçado pelo ambientalista Henrique Cortez, publicou uma nota sobre o nosso livro “O que você sabe sobre mudança climáticas”, Disponível aqui.
Ao Henrique Cortez e a equipe do Ecodebate, o nosso agradecimento.